COMO CHEGAMOS

Para fazer os passeios do Deserto do Atacama, o destino mais comum é ficar em San Pedro do Atacama, um pequeno vilarejo de cerca de 7 mil habitantes. Lá não existe aeroporto, então é preciso ir para Calama primeiro e de lá pegar um transfer para San Pedro do Atacama.

Nós optamos por fazer Brasil - Santiago de avião, ficar em Santiago dois dias e depois fazer Santiago - Calama de avião, pela LATAM. Não existe voo direto de SP - Calama, sempre tem escala em Santiago, por isso nossa escolha foi fazer uma parada estratégica em Santiago. 

(DICA: Ficou mais barato comprar duas passagens ida e volta, ou seja,  SP <-> Santiago e Santiago <-> Calama, do que comprar uma única passagem ida e volta SP <-> San Pedro do Atacama).

Pagamos R$ 1.132 por pessoa na passagem ida e volta SP - Santiago e R$ 742 por pessoa na passagem ida e volta Santiago - Calama.

De Santiago para Calama são 1535km, cerca de 17h de viagem de carro. De avião são 2h de voo. Já de Calama para San Pedro do Atacama, são 100km, cerca de 1h15 de viagem. Desembarcando em Calama, você verá vários guichês de diferentes companhias vendendo o transfer para San Pedro. Nós fizemos a reserva antes, pela empresa Transfer Pampa (quem nos ajudou com a reserva foi a Araya, empresa que fechamos todos os tours). Então chegando lá, foi só ir no guichê e fazer o pagamento. Nós pagamos 26.000 pesos chilenos por pessoa para o transfer ida e volta, cerca de 162 reais (fica mais barato já fechar ida e volta). O transfer já te deixa no hotel e no dia da volta, também te pegam no hotel.

MOEDA

A moeda no Chile é o peso chileno (CLP). Um real é cerca de 162 pesos chilenos (em maio de 2023). Apesar da moeda ser desvalorizada em relação ao real, não se iluda, San Pedro do Atacama - e o Chile no geral - é bem caro para nós brasileiros. 

Como a moeda é muito desvalorizada, tudo estará na faixa dos milhares - ex: uma refeição é por volta de 12.000 pesos - e é fácil nos perder se o valor está barato ou caro. Uma dica é retirar os três últimos zeros e multiplicar por 6, para ter uma noção do preço em real. 

San Pedro tem algumas casas de câmbio onde é possível trocar real por peso chileno e tem também caixas eletrônicos, para sacar dinheiro. Eu recomendo muito fazerem um cartão WISE antes de ir, ele é um cartão de débito aceito em quase todos os estabelecimentos e é possível sacar dinheiro dele. A parte boa dele é que é possível fazer transferências internacionais também - por exemplo, quando chegamos no nosso hotel descobrimos que eles só aceitavam dinheiro ou transferência, e através do Wise conseguimos fazer uma transferência direto para a conta chilena do proprietário. Eu levei só um pouco de dinheiro em espécie e o restante usei tudo pelo Wise.

DICA: Tínhamos levado notas de 200 reais e elas não foram aceitas nas casas de câmbio em Santiago. Não tentei trocar em San Pedro, mas por precaução, melhor levar notas de até 100 reais. 

ONDE FICAMOS

Nos hospedamos em San Pedro do Atacama, que é a cidade de onde saem todos os passeios para o deserto. San Pedro é bem pequenininha e a sua rua principal é a Caracoles. Então na hora de escolher um hotel, recomendo olhar a distância para a Caracoles. Eu não recomendo hotéis que fiquem muito mais distante que uns 10 minutos a pé. 

O hotel que ficamos estava há uns 8 minutos do início da rua Caracoles e já achei um pouco distante. Principalmente porque saindo do centrinho da Caracoles, as ruas ficam meio escuras (mas nos falaram que essa região não é perigosa). 

De forma geral eu gostei do Pirca Hostal. O estilo de San Pedro é mais rústico, então a maioria dos hotéis são simples. Tem alguns luxuosos sim, mas com um preço bem mais caro. Ele é um hotel novo, então estava com um bom custo benefício. Seus donos foram muito receptivos, o hotel estava bem limpo, tinha uma área aberta em que podíamos fazer refeições, uma cozinha compartilhada (com tudo bem organizado, pratos e talheres por quarto..) e acima de tudo, uma vista linda para os vulcões.  A parte negativa é que o banheiro era pequeno e que não era tão perto do centrinho, como falei acima. 

PASSEIOS E AGÊNCIAS

HISTÓRIA

O Deserto do Atacama está localizado no meio das Cordilheiras dos Andes. Na verdade, o que conhecemos como Cordilheira dos Andes, são três cordilheiras:

• Cordilheira de Domeyko: Tem 250 milhões de anos e 600km de comprimento. Ela é a mais escura, então é fácil de identificá-la.
• Cordilheira do Sal: Surgiu há 23 milhões de anos atrás e possui cerca de 100km de extensão
• Cordilheira dos Andes: É a mais nova das três, surgiu de 6 a 10 milhões de anos atrás. É a maior em comprimento - cerca de 8000km. Possui muitos vulcões em sua extensão e muitos deles ainda em atividade. Hoje o vulcão mais ativo é o Lascar, que em dezembro de 2022 soltou uma coluna de fumaça de 6000m. Perto de San Pedro de Atacama é possível ver o vulcão Licancabur - que é meio onipresente, onde quer que vamos é possível vê-lo - ao seu lado vemos o Juriques, e um pouco mais para frente o Toco.

Obs: Além dessas cordilheiras o Chile possui a Cordilheira da Costa, que está na fronteira com o Oceano Pacífico, ou seja, é uma região com muitas cordilheiras devido a estar localizado em uma região de instabilidade geológica, propiciado pelo choque entra as placas tectônicas de Nazca e Sul-Americana. 

Todas essas cordilheiras formam uma barreira para a umidade, tanto do Pacífico quanto da Amazônia, e não à toa, o Deserto do Atacama é considerado o deserto mais seco do mundo. Tem regiões ali que não caiu um pingo de chuva nos últimos milhares de ano. Mas nem sempre foi assim! Como a Cordilheira dos Andes é a mais nova delas, antes a umidade entrava e por isso encontramos tanta abundância de água.

Essa região do Deserto do Atacama no Chile fica no Estado de Antofagasta e antigamente pertencia à Bolívia e ao Peru. Com a guerra do Pacífico, que aconteceu em 1879, o Chile saiu vitorioso e pegou esse território para ele, o que acabou retirando a saída marítima da Bolívia, que hoje é um país continental. Desde então, as relações entre Bolívia e Chile são tensas. Devido a esse passado, o Deserto do Atacama tem muita influência cultural da Bolívia e Peru.  

CLIMA - QUANDO IR

A melhor época para ir no deserto do Atacama são nas estações de primavera e outono, pois o clima é mais ameno. Ou seja, não terá que enfrentar nem o calor intenso do verão e nem o frio do inverno. Eu fui no outono e achei ótimo.

No verão além do calor intenso, é a única estação que tem chances de chuva. Isso pode fazer com que seu roteiro sofra alguma alteração.

No inverno o frio é bem intenso, principalmente nos lugares de alta altitude. Os dias são mais curtos também, mas o céu estará sempre limpinho e ensolarado. 

Lembrando que em todas as estações o clima é seco, então se hidrate e leve hidratantes e protetor labial.

DIA 1: CAMINHADA PELO CENTRINHO

Chegamos em San Pedro do Atacama por volta das 15h, fizemos o check in e já fomos dar um volta no centrinho, na Rua Caracoles. Passamos na Araya - agência que fechamos os passeios - para pagar o valor que faltava. Eles dão um chip de celular com 2GB de internet, o que ajudou muito. 

Caso você não tenha fechado os passeios ainda, tire esse dia para ir nas agências de turismo.

A Rua Caracoles é bem pequena e dá para percorrer tudo a pé. Aproveite para ir nas várias lojinhas que tem lá e tirar fotos com a vista do vulcão Licancabur. Perto da Rua Caracoles tem a Plaza de San Pedro do Atacama que nos finais de semana costuma ter algumas exposições e feirinha. Do lado da praça está a Iglesia San Pedro de Atacama, uma Igrejinha Branca e cartão postal de San Pedro. É possível entrar lá de graça.  

A Rua Caracoles é onde está a maioria dos restaurantes também. Os restaurantes são pequenas portinhas, mas que quando você entra são super grandes. Nesse primeiro dia fomos no La Casona e gostamos bastante. 

San Pedro do Atacama é uma cidade bem rústica, mas achei uma graça. Não se assuste com o tanto de cachorro de rua que vocês vão ver, a maioria tem dono e usam inclusive coleirinhas, mas ficam soltos nas ruas - muitos deles são de pessoas que estão trabalhando nas lojinhas e restaurantes. 

DIA 3: VALE DA LUA E LAGUNA CEJAR 

VALE DA LUA

Começamos o dia no Vale da Lua (que fica na Cordilheira do Sal), com uma pequena caminhada em um vale com pedras bem grandes e com uma linda vista da Cordilheira dos Andes ao fundo. A caminhada durou uns 20 minutinhos e chegamos em um mirante com uma vista tão linda, que as fotos não conseguem mostrar. Por lá tem algumas dunas, mas não podemos pisar - antigamente faziam sandboarding lá, mas para preservar o local foi proibido. Descemos o mirante pelo o outro lado e van nos encontrou lá. 

A segunda parada foi ainda em um local no Vale da Lua. As rochas estavam todas brancas, parecendo que tinha nevado, mas eram evaporitas. As evaporitas se formam através da evaporação da água debaixo para cima, o que acaba carregando o sal das rochas para a superfície. O guia nos disse que em poucos dias não estaria mais branco assim, pois as evaporitas seriam cobertas por areia e argila. (Essa é inclusive a inclusive a razão pelo qual o Atacama não é branco como o Salar de Uyuni, pois ele possui muita areia/argila).  

Na sequência paramos nas Três Marias - três pedras esculpidas naturalmente. A terceira Maria foi quebrada por um turista que subiu em cima dela :( Hoje toda a área é demarcada e não é mais possível chegar tão próximo da rocha. Nosso guia era bastante espiritualizado e nos disse que o Deserto do Atacama é uma região de muita energia. Que os vulcões Licancabur, Lasca e Qimal são sagrados e formam um triângulo e que no meio deles passa o trópico de Capricórnio, então é uma região de muito eletromagnetismo e afins (e que muitos estudos nessa área são realizados lá). 

Por fim, paramos em um outro mirantes em que era possível fazer uma caminhada e ver vários ângulos e paisagens da Cordilheira do Sal e do Andes. Saindo de lá, paramos em um local bem no meio do deserto - bem estilo Breaking Bad - para almoçarmos. A vista é sempre tão surreal, que parece que qualquer ângulo que você olha da uma foto de capa de revista. Comemos espetinhos de legumes e cogumelo (ou frango para os não veg) com purê de batata. 

LAGUNA CEJAR E TEBINQUINCHE

Após o almoço fomos na Laguna Cejar. Lá é muito lindo, porque além da lagoa, o local conta com uma vegetação que com a incidência da luz solar fica com uma cor muito vibrante. O complexo possui duas lagoas, a primeira não pode entrar, só olhar no mirante. A segunda pode entrar e é no mesmo esquema da Lagoa de Baltinache, muito salgada e muito gelada, mas que super vale a pena entrar. Em comparação com a Lagoa de Baltinache, eu achei essa mais bonita, pois além dela ser maior, ela tem vista para as cordilheiras do Andes, que estava linda com neve no topo! O local tem muito mais estrutura também, possui duchas e vestiário. 

Depois disso fizemos uma parada no "ojos del salar", duas lagoas que mais parecem um grande buraco no chão. O guia nos disse que são lagoas de água doce e que antes não havia nenhum controle e que as pessoas entravam nelas. No entanto, aconteceu um episódio que turistas pararam o carro perto delas e esqueceram de puxar o freio de mão (ai, isso super aconteceria comigo kk) e o carro caiu lá dentro. O carro ficou lá por mais de 2 anos, liberando toxinas e por isso não é mais permitido entrar. Recentemente retiraram o carro e agora a área é controlada. 

Na sequência fomos para a Lagoa Tebinquinche, que não é permitido entrar. Não é sempre que ela tem água, já que nas estações mais quentes a evaporação é muito alta. Mas tivemos a sorte de vê-la com água - e que água, super cristalina! Vimos flamingos também! Lá era possível ver os vulcões da cordilheira dos Andes e o Qimal, que fica na cordilheira de Domeyko e é o seu ponto mais alto. O guia nos contou então a seguinte história: Existe uma lenda que os vulcões Licancabur e Juriques (que ficam um do lado do outro) são irmãos gêmeos - ambos tinham o formato de cone do Licancabur - e que o Lascar é o pai deles. No entanto, eles se apaixonaram pela mesma mulher, a princesa Qimal e em um momento de raiva, o Licancabur cortou a cabeça do irmão. Para puni-lo, seu pai mandou Qimal bem para longe e eles nunca puderam ficar juntos. Porém, 1 vez ao ano, a sombra do Licancabur se encontra no Qimal, e eles podem ficar juntos! Que história de amor, não é mesmo? kkk. 

Para fechar o dia, fizemos um picnic no meio do deserto novamente!

Obs: Eu achei esse passeio um pouco parecido com o do dia 1: Cordilheira do Sal e Lagunas Escondidas. Caso você tenha menos dias no deserto, uma opção é escolher apenas um deles - eu escolheria o vale da lua e laguna Cejar. Mas tendo tempo, eu com certeza iria nos dois.

DIA 4: ROTA DOS SALARES

Primeiramente, o que é um salar? Um salar é um local onde já teve água, mas que com a forte evaporação a água evaporou e ficou apenas os sais. O guia nos contou que o mar morto, por exemplo, pode se tornar um salar um dia. Hoje ainda existem várias lagoas no deserto do Atacama, mas elas também podem desaparecer, pois a taxa de evaporação é muito maior que a precipitação. E por isso existem muitos protestos no Chile contra a indústria do lítio, pois eles usam a mesma água subterrânea que forma as lagoas - inclusive, o processo de extração do lítio é justamente evaporar água para o lítio subir até a superfície para que seja possível extraí-lo.

Grande parte do passeio é feito dentro da Caldera La Pacana, um antigo vulcão em que sua última erupção foi há 4 milhões de anos. Ela é um grande buraco, de 60km por 30km, então nem conseguimos perceber que estamos em um buraco. 

Esse foi o primeiro passeio que fizemos em altitude! Os guias recomendam que não andemos muito rápido ou que façamos movimentos muito bruscos. É normal algumas pessoas se sentirem enjoadas ou com dor de cabeça - o chamado mal de atitude! Eu e minha família não tivemos nada, mas quando abaixávamos para tirar uma foto, ou andávamos mais rápido, percebíamos que a altitude estava lá hehe! É um bom passeio para se adaptar à altitude, pois você anda pouco, a van te leva na maioria dos lugares. Faz bastante frio também, principalmente com o vento. E uma observação importante, nesse passeio não tem banheiro, apenas os chamados "banheiros inca", faça onde quiser, hehe!

PARADA 1: Bofedal de Quepiaco

A primeira parada foi para o café da manhã, em um local que parecia tipo um pântano. A água estava parcialmente congelada devido ao fio e tinha pássaros andando sobre ela. 

PARADA 2: Monges de Las Pacamas

Paramos então em um local com várias pedras altas que até parecem esculturas, a mais famosa é a do índio. Essas formações rochosas se formaram por chuvas de rochas quentes que aconteceram na erupção do La Pacama.

PARADA 3: Salar de Quisquiro

Paramos em um mirante, onde era possível ver outro Salar, o de Quisquiro. Tinha uma lagoa bem azul turquesa nele. É uma paisagem mais linda do que a outra. 

PARADA 4: Lago Nero

A parada seguinte foi no Lago Nero, que é mais escuro devido a uma alga que tem nele. Ele é de águas quentes e não é permitido entrar. 

PARADA 5: Vulcão Licancabur e Juriques

A última parada foi bem em frente aos dois vulcões e a vista é surreal. Andamos um pouco por lá enquanto os guias faziam o almoço! 

DIA 5: TERMAS DE PURITAMA 

Esse foi um passeio que fiquei bastante na dúvida se deveria fazer. Tinha boas recomendações na internet, mas não parecia ser um MUST DO. Como foi no dia do Geysers del Tatio e tínhamos acordado cedo eu até fiquei meio arrependida, achando que não valeria a pena. Mas olha, eu estava enganada. Eu achei o lugar lindoo e com uma super estrutura. É muito mais do que piscinas termais, são piscinas dentro de um canyon e com uma beleza natural maravilhosa. Se tiver tempo, inclua no seu passeio que vale muito a pena. 

São no total 7 piscinas. Elas são formadas ao longo do Rio Puritama, de águas quentes. A piscina mais embaixo é a mais fria e a primeira a mais quente. O ideal é começar pela piscina 7 e ir subindo, para conhecer todas. Faz um pouco de frio entre uma piscina e outra, mas a água é bem quentinha, cerca de 34 a 37 graus. Eu cometi o erro de começar pela piscina 1 e ficar apenas nela e na 2 achando que todas seriam mais ou menos iguais. Mas não são! Cada uma tem uma beleza diferente, então vale passar por todas. 

O lugar tem muita estrutura, com vestiários e banheiros. Ficamos em média 3h lá. Depois voltamos para a van e fizemos um picnic no vale dos cactus gigantes!

DIA 7: TREKKING VALE DO CACTUS

O vale dos Cactus  fica em um Canyon - o mesmo das Termas de Puritama. Como o nome diz, ele é repleto de Cactus gigantes, de mais de 10m de altura. Os cactus crescem cerca de 1cm por ano, ou seja, têm mais de 1000 anos. 

A caminhada começa no alto do canyon, então descemos ele todo, andamos pelo rio e depois subimos o canyon pelas pedras. É cerca de 3km de caminhada e gastamos umas 2h30-3h para fazer o passeio - fazendo pausas também.  

Quando vi esse passeio, achei a seguinte descrição "dificuldade mediana, caminhada com desnível e terreno pedregoso" e acho que eu a subestimei hehe. Achei que seria apenas uma caminhada mais intensa fisicamente, mas realmente é um trekking e em diversos momentos a única forma de você ir de um lugar para outros é escalando pedras. Para quem tem experiência com trilhas e trekking é uma trilha de leve a moderada e não encontrará problemas. Tem um guia acompanhando e nos ajudando o tempo todo. Mas eu que não sou tão experiente assim, senti medo em alguns momentos, principalmente porque estava fazendo o passeio com meu pai e minha mãe e minha mãe não tem a menor experiência em trilhas.

Em resumo, o passeio é lindo, rende ótimas fotos e é bem legal ter a oportunidade de viver mais o deserto! Faria de novo? Se estivesse sozinha, com certeza! Mas se estivesse com os meus pais, não iria!

• La Casona: Foi o restaurante que eu achei a comida mais gostosa. Comemos pastel de choclo que é uma comida típica chilena e tinha na versão veg (choclo é milho, mas não parece nada com o nosso pastel. Parece mais um escondidinho). Comemos um risoto de quinoa que estava sensacional também. O restaurante é bem legal e tem música ao vivo. Pagamos 62.000 CLP para três pessoas. 

• Adobe: É outro restaurante bem famoso. Eu comi uma pasta que estava bem gostosa. Meu pai comeu camarões que também estavam gostosos, mas não era tão bem servido. Eu gostei mais do La Casona. Pagamos 71.000 CLP para três pessoas.

• Emporio Andino: É um lugar que vende empanadas bem gostosas. Compramos para comer no hotel. Cada empanada é cerca de 2.000 CLP
• El Charrua: É uma pizzaria, achei bem gostosa e preço bom. Foi o único restaurante que não aceitou o wise, paguei em dinheiro.
• La Franchutería: É uma padaria francesa com lanches muito gostosos. Tomamos café da manhã no nosso último dia lá. Pagamos 23.000 CLP para três pessoas.
• Pulperia Atacama: Restaurante italiano com massas artesanais. Achei bem gostoso!